Faz hoje anos que Madrid despertava para o pior dia da sua história.
Faz hoje alguns dias que foi brutalmente assassinado um basco do PSOE pelos canalhas assassinos da ETA.
Num caso e noutro, véspera de eleições. Num caso e noutro, estes crimes brutais criaram a comoção colectiva que condicionou os resultados eleitorais.
É uma novidade, uma péssima novidade esta, que confirma o terrorismo como elemento determinante em eleições democráticas. Provou-se que a onda de solidariedade com o PSOE foi determinante para uma vitória que, afinal, não estava tão certa como queriam fazer parecer.
O problema maior, o que mais me angustia, nem é a falta de qualidade evidente de Zapatero, é que, pela segunda vez, e, apesar de não ter culpa nos crimes, a sua victória está manchada por sangue inocente.
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