sábado, 2 de fevereiro de 2008

República das Bananas


Do frio noturno de Caminha, adio o sono e não calo o que me vai na alma. Triste dia este. Dom Duarte de Bragança deu o mote e, de forma inteligente, desafiou o país a celebrar e conhecer melhor a vida de D. Carlos, mais do que chorar a sua morte. Confesso que me surpreendeu o modo como o país reagiu e foi bom notar que vivemos interessados e envoltos em história ainda que por breves dias. Contudo, quando tudo ia bem, quando civilizadamente havia motivos para uma reconciliação do povo com a sua história, eis que o PS, voz do dono jacobino, se presta a um dos papeis mais tristes do passado recente. Alberto Martins meteu dó na sua confrangedora mediocridade, quem o acompanhou mostrou a dimensão da sua estatura e dignidade. Depois queixem-se da imagem do parlamento. Os boys do PS, de avental na alma e obediência ao grande trolha, acabaram a dizer ao país que antes preservar a imagem de terroristas ao serviço da repúbica, que honrar a memória de um estadista da nossa história. O tempo tratará de fazer justiça.

De forma arruaceira e provocatória, que a cabeças rapadas daria cadeia, surgiram pelo Terreiro do Paço uns insurrectos que louvavam Buiça e gritavam impropérios. Nem tiveram resposta dos portugueses que ali evocavam o Regicídio. Pormenor curioso: as faixas destes hooligans eram material de propaganda do Bloco de Esquerda. O Bloco nega ligações. O mesmo Bloco que requereu a impossibilidade das Forças Armadas participarem da homenagem. O Grande Irmão Louçã sempre a marcar pontos. Até quando haverá pachorra para aturar estes .................. (preencha como entender)?

Faltou apenas a cereja em cima do bolo: arrazar o Palácio de Vila Viçosa e substitui-lo por um dos magnificos projectos do eng. técnico José Socrates! Ai se o Jamé se lembra desta! Alberto Martins aplaudiria, em nome da república!

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