A minha cidade parou. A minha cidade parou e não foi no presente. Páro o passeio, a viagem ao futuro; decido inverter a marcha, opto por uma retroversão e volto ao passado. Encontro, então a minha cidade, preparada para um radiante futuro, cheia de gente com projectos, ideias, rumos, vontade e, acima de tudo, gente que sabe mais que toda a Gente.
Esse passado é perto, basta recuar oito, sete, seis anos; a minha cidade começou a parar aí. Com essa gente, gentinha, sem respeito pela Gente que cá nasce, cresce, vive e acaba por morrer.
Outra vez que me desculpem se a nostalgia de uma cidade de futuro atravessa estas breves palavras; é que essa gente, gentinha, é da mesma marca da que está a fazer exactamente o mesmo ao meu País, hoje. E muitos como eu sentimo-nos certamente a definhar com eles, o País e a Cidade.
Outra vez que me desculpem se a nostalgia de uma cidade de futuro atravessa estas breves palavras; é que essa gente, gentinha, é da mesma marca da que está a fazer exactamente o mesmo ao meu País, hoje. E muitos como eu sentimo-nos certamente a definhar com eles, o País e a Cidade.
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