terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Mad about Maddie...


Nunca me passou pela cabeça escrever sobre Maddie McCann. Como bom tuga, tenho as minhas certezas sobre o caso, uma horrível teoria sobre a coisa, pessoal e bem guardada. Na maior parte dos comuns mortais, falar, ou não, de Maddie é uma questão de sensibilidade e bom gosto. Vem isto a propósito do sr. Alipio; para os mais distraidos, dito assim, o sr. Alipio pode ser tomado por um motorista de carro de praça mais opinioso; não é. O nome e a aparência iludem mas, é mesmo uma dita figura pública, nada mais, nada menos, que o director nacional da PJ. E que resolve fazer o sr. Alipio? Pôr em causa a instituição que dirige e a justiça portuguesa, porque pensa agora que os McCann foram precipitadamente acusados!
Há várias teorias em cima da mesa, a saber:

Alipio não aguentou a pressão do mediatismo de Marinho Pinto e pensou que só com um disparate ainda maior conseguiria marcar a dificil agenda mediática.

Alipio, em defesa do interesse nacional, achou que aliviava a carga do mésongate de Sócrates, atraindo todas as atenções para as suas declarações incompreensíveis.

Alipio foi contratado para acabar com a PJ e contibuir para a redução do deficit.

Alipio apenas quer aparecer com o seu belo penteado e indumentária segmento c nas televisões estrangeiras. Que orgulho para a familia, em particular a tia Natalina de Linda-a-Pastora.

Alipio é simplesmente destituido.

Alipio é mais um personagem de ficção criado pelo lobby dos McCann.

Não vou comentar nenhuma destas teorias que, podem ser todas falsas ou todas concomitantemente verdadeiras. Não me interessa. Interessa-me, como cidadão, olhar para o estado justiça neste acabrunhado país e ver que a senhora de olhos vendados e balança em desiquilibrio leva chapada de tudo quanto é lado. As tareias de Marinho e Alipio têm menos de uma semana de intervalo, a senhora está toda esmurrada, mal se levanta. Falta os juízes manifestarem-se nus!
Ocorre-me uma profunda inquietação, contorno as desgraças da saúde com um seguro privado, fujo da falência da escola pública pagando um colégio, quanto à justiça, há escapatória?

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