domingo, 23 de maio de 2010

Bandeira


Se há coisa que me irrita são bandeiras esfarrapadas.
Demonstram desmazelo e desrespeito pelos símbolos que representam.
Nos hotéis é frequente ver-se esse mau exemplo.
Mas, num edifício público, como a fotografia demonstra, é inadmissível. Para mais, quando esse edifício é uma escola de ensino básico, está visto que o mau exemplo facilmente se passa aos alunos. Ainda pr cima, em dia de luto municipal, ninguém percebe se a bandeira está a meia haste ou mal hasteada.
Será que não há na Escola da Glória alguém responsável que corrija isto?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O ESTADO É O PRIMEIRO A DISCRIMINAR:

A nossa filha deficiente frequenta uma escola de educação especial onde pagamos uma propina quase equivalente ao salário mínimo nacional. Por lei teria direito a um subsídio de Educação Especial mas, apesar de ter apresentado a documentação necessária em Set. de 2009, até ao momento não recebemos qualquer resposta (não, sim, quanto?). Depois de esperar, pacientemente, fui hoje à Segurança Social que me informou que os subsídios de educação Especial estavam muito atrasados. Depois de questionados informaram-me que eram as ÚNICAS prestações sociais em atraso e que por ex. o Rendimento Social de Inserção era atribuído quase automaticamente!... Explicação…os deficientes não votam.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Não percebi #2

Alguém do Governo disse que foi necessário adjudicar o TGV para que não se perdessem os fundos comunitários previstos para esse fim.
Mas, se esses fundos não pagam a totalidade da obra (pagam 40% ou 50% ou até mesmo 70%), quem paga o resto?
Ou será que não é para pagar?

Não percebi #1

Alguém do Governo afirmou que só avançavam as obras públicas já adjudicadas.
Alguém do Governo mandou cancelar o concurso para a 3ª travessia do Tejo e fazer um novo.
Será que o alguém nº2 não percebeu o que disse o alguém nº1?
Ou será que o que o alguém nº1 disse não é para cumprir?

O Estado, esse mau gestor

As medidas constantes do PEC, do PEC 2 e sabe-se lá mais quais são defendidas pelos que nos governam como a forma encontrada para a redução do défice. Cerca de 1% de aumento na receita e outro tanto de redução da despesa.
Sou, por princípio, contra o agravamento da carga fiscal, pois entendo que o Estado e todas as suas “filiais” (Institutos, Empresas Públicas, Entidades Regionais e Autarquias) gerem mal os seus recursos, não havendo grande preocupação com o aumento da receita que não seja proveniente de taxas e de impostos e também, em muitos casos, não havendo nenhuma preocupação com o preço a que se adquirem bens e serviços necessários para o seu funcionamento.
É pois muito mais fácil aumentar os impostos, atirando para cima de cada cidadão e empresa a responsabilidade por algo que o Estado deveria fazer.
Relativamente ao aumento dos impostos e a ser difícil que o mesmo não ocorra em 2010 devido aos compromissos assumidos pelo Governo, há contudo algumas situações que me ocorrem e que não me parecem ter qualquer justificação.
Ao nível do IRC, qual a razão pela qual só as empresas com lucros acima de 2 milhões de Euros pagam a nova taxa de 2,5%? Porque não, se todos temos de nos sacrificar, arranjar uma escala progressiva a culminar nos 2,5%? Ou será que alguém acha que uma PME com lucros de 10 000€, por exemplo, veria posta em causa a sua sobrevivência se tivesse de pagar 1% de imposto especial – 100€ – calculado sobre aquele valor?
Em termos de IVA, não seria preferível aumentar 2% na taxa normal, 1% na intermédia e manter inalterada a reduzida, aproveitando para dela retirar as coca-colas e outros produtos cuja inclusão neste escalão não faz qualquer sentido?
Quanto ao IRS, parece-me consensual que os escalões mais baixos deveriam manter a isenção (os que já a têm) e criar uma taxa inferior a 1% para os 2 escalões seguintes.
Mas o Estado devia aproveitar para conseguir receita noutros aspectos.
Dou o exemplo do que se passa em Aveiro na questão do estacionamento. A PSP deixou de fiscalizar e multar as viaturas mal estacionadas. Não sei o que se passa noutras cidades mas, se o exemplo de Aveiro for seguido a nível nacional, certamente que são muitas as receitas que o Estado deixa de encaixar.
Também na venda de produtos e serviços o Estado devia ser mais lesto a procurar angariar receita.
Dou outro exemplo de Aveiro.
No quartel da Guarda Fiscal estão parados e a apodrecer há muitos meses, aparentemente por obsolescência, uma série de jipes que pertenceram à GNR. Será que os praticantes de todo-o-terreno não teriam tido interesse em comprar aqueles jipes antes de eles ficarem podres e não valerem nada?
Quanto aos cortes na despesa, aí parece-me que cada um de nós consegue facilmente apontar casos em que o Estado gasta demasiado ou gasta mal, paga caro e desperdiça sem sentido.
Quanto se pouparia se a iluminação nos edifícios públicos fosse desligada fora das horas de serviço?
Quanto se pouparia se o Estado pagasse o preço justo pelos produtos que adquire, os quais normalmente são onerados contando já com o atraso no seu pagamento?
Quanto se pouparia se muitas das obras públicas fossem feitas com qualidade evitando posteriores custos de manutenção absurdos?
Apetece-me quase, e já que está tão em moda, criar uma petição ou um grupo no Facebook onde cada Português pudesse dar um contributo de redução da despesa pública.
Haja coragem para ir por este caminho, coragem para cortar com privilégios sem sentido, coragem para cortar com gastos desnecessários, coragem para cortar com nomeações de amigos, coragem para fazer um Portugal com futuro.
Infelizmente, coragem para tudo isto é algo que não podemos esperar de quem nos governa.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Música do dia

Remodelação governamental

Alguém sabe para quando está marcada a conferência de imprensa a anunciar a remodelação governamental?
E quais são os nomes que o PSD indica para o governo de coligação?

Lucros

"As PME's não são tributadas, pois o aumento de 2.5% no IRC apenas incide sobre as empresas com lucro tributável superior a 2 milhões de euros", disse o Eng. Pinto de Sousa esta tarde.
O que eu gostava mesmo era de ter, em Portugal, uma PME com lucros tributáveis de 1,95 milhões de euros...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Campeonato 2010/2011 sem SLB

A acreditar nas notícias, na próxima época o SLB não vai ter equipa.
Todos os jogadores são cobiçados, pretendidos, estão debaixo de olho, etc. etc.
Alguns vão mesmo ter de fazer o sacrifício e jogar em 2 ou 3 equipas na mesma época, naturalmente em simultâneo.
Assim se fazem notícias. Assim se vende papel.
Eu já desisti de comprar jornais desportivos. Via internet temos a informação muito mais actualizada e muito mais barata, mesmo que a maior parte dela não seja verdadeira, mas, pelo menos, o preço que pagamos é o adequado ao produto que nos tentam impingir.

sábado, 8 de maio de 2010

Estamos quase lá

Falta um pontinho.
Ao fim da tarde tem que começar a festa.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Retrato do País que temos

Está um indivíduo a ser entrevistado. Em cima da mesa estão os gravadores que registam a conversa. À frente do entrevistado, os entrevistadores. E, por trás destes, também de frente para o entrevistado, o operador de câmara e a respectiva máquina, colocada certamente no seu tripé.
O entrevistado não gosta das perguntas que lhe fazem, levanta-se, e os gravadores, supreendemente, por força de um estranho magnetismo, são atraídos para o seu bolso das calças.
Neste argumento que não serve para um reles filme de um qualquer obscuro festival algures numa cidade desconhecida, há algo que me escapa.
O entrevistado não reparou que estava a ser filmado? Julgava que a câmara não captava som?
Parece-me que a atitude que tomou demonstra que ou ele é uma pessoa básica, tão básica, que só por engano pode ocupar o cargo que ocupa, ou então a falta de argumentos para refutar as perguntas que lhe fizeram o desorientou de tal modo, que parece demonstrar que afinal a razão sobre essas questões que lhe foram colocadas não está do lado dele.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Obra verdadeiramente útil...

Em Beja gastaram-se uns milhões de euros para transformar a base áerea em aeroporto.
A obra aparentemente está acabada, e já há algum tempo, a julgar pelas fotos datadas de Setembro último.
Mas no respectivo site, quando se procura a calendarização, temos direito a uma página em branco.
Temos aliás direito a um pedaço de prosa que reflecte bem a desorientação de quem nos governa:
"As obras de construção do Aeroporto de Beja, estão agora em fase de conclusão, não existindo para já uma data para a infra-estrutura aeroportuária começar a operar"!
Entretanto, continua-se a falar no novo aeroporto de Lisboa e nos respectivos milhões.
Pergunta, quem não percebe nada disto, se não faria sentido fazer rapidamente a ligação de Beja por autoestrada em direcção à A2 (a Norte e a Sul), e utilizar esta infraestrutura, que está pronta, para voos charter, low cost e de carga, servindo Lisboa e o Algarve, evitando-se assim mais despesa pública.
Como diz o anúncio, poder podia, mas não era a mesma coisa...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Frases


"O novo aeroporto de Lisboa é vital para a sustentabilidade económica do País"
Uma frase assim pomposa fica bem em qualquer noticiário televisivo, e demonstra que, quem a profere, faz um bom uso da palavra.
Mas, no caso em apreço, talvez fosse melhor mostrar algo mais.
E que tal fazer uma projecção comparada das contas públicas com e sem aeroporto.
Certinhas, feitas por uma entidade independente e pelo Estado, e comparar as duas.
Talvez assim fosse possível dar razão ou não ao Sr. Ministro António Mendonça.